domingo, 27 de março de 2011

História


Pré-historia

Devido ao caráter ácido do solo galego, é incomum a conservação de restos orgânicos e inorgânicos.Todavia, na caverna Eirós foram preservados restos de animais e líticos dos neandertais até o médio Paleolítico, graças a seu ambiente básico. Também existem outras reservas do Médio Paleolítico no Baixo Minho e na depressão de Ourense.


História 

A História da Galiza começa com o nascimento da própria Galiza, que é fixado tradicionalmente arredor do 19 a.C., quando o Império Romano logrou anexar definitivamente os povos galaicos (kallaikoi) segundo o autor grego Estrabão, unificando-os por vez primeira na história e denominando ao seu território como Galécia (terra dos callaeci), e que acabou por derivar no actual nome "Galiza", motivo pelo que é considerada como uma das entidades político-administrativas mais antigas de toda a Europa.
O fato de que no ano 298 d.C. o imperador Diocleciano decidisse elevá-la ao rango de província consular -alongando assim também o seu território- supôs um acrecentamento da sua coesão política ao estar baixo o governo de um cónsul romano. A sua definitiva consolidação estatal chegaria no ano 409 d.C. quando o rei suevo Hermerico funda nela o primeiro reino de Galiza, afiançando a existência da Galiza até os nossos dias.
A ocupação humana do território correspondente à atual Galiza, não obstante, é bem mais antiga que a chegada de Roma, existindo testemunhos arqueológicos que certifican o seu povoamento desde oPaleolítico Inferior. Estas populações receberam diversos aportes culturais durante milénios, fazendo parte já na Idade do Bronze da área cultural atlántica que se deu entre as terras mais ocidentais da Europa. No fim da Idade do Ferro estas populações autóctones formavam uma unidade cultural, que os romanos denominaram como galaicos e que supõem o principal substrato da população actual na Galiza.
Do mesmo modo, durante os séculos seguintes Galiza recebeu sucessivos assentamentos de gente, entre os que destacam romanos, suevos e bretões, que não só se integraram na população autóctone senão que também influíram decisivamente na sua vida, como foi o caso da cultura romana que propiciou a formação de uma nova língua autóctone, o galego-português. Até o ano 1833 a Galiza manteve-se coma um reino, no ano 1933 foi reconhecida internacionalmente como "nação" pela Sociedade de Nações e desde 1981 organiza-se jurídica e administrativamente como uma Comunidade Autónoma dentro do Estado Espanhol.

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